Nesse sentido, quando o termo regente é um verbo, a regência é verbal; quando é um nome, a regência é nominal.
Regência e uso
O conhecimento da regência correta (isto é, da regência que segue a gramática normativa, aquela gramática que prescreve o que se deve e o que não se deve usar na língua) de cada verbo e de cada nome é função, atividade natural, do uso. Ou seja, cada falante conhece a regência dos verbos e dos nomes que fazem parte do seu repertório usual.
Ocorre que o falante pode desconhecer certas regências, que estão de acordo com a norma-padrão, pelo fato de elas não fazerem parte de sua performance linguística. Isso acarretará em certos usos condenados pela prescrição das gramáticas normativas.
Regência nominal
A regência nominal estuda os casos em que nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exigem uma outra palavra para lhes completar o sentido. Em geral, a relação entre um nome e o seu complemento é estabelecida por uma preposição.
Alguns nomes e as preposições que mais comumente eles exigem:
Mais alguns nomes e as preposições que comumente eles exigem:
- acessível, adequado, desfavorável, equivalente, insensível, obediente: a
- capaz, incapaz, digno, indigno, passível, contemporâneo: de
- amoroso, compatível, cruel, cuidadoso, descontente: com
- entendido, indeciso, lento, morador, hábil: em
- inútil, incapaz, bom: para
- responsável: por
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